1.11.13

Como não viver



Não se pode viver com medo
Ele que se aproxima como um suspiro
Um sussuro aos ouvidos
Depois que consegue permear na mente
Ocupa a frente das lentes, retinas
Tudo que se aproxima ameaça
Tudo que parte leva alguma parte
E parte...
Nos sonhos escurece as luzes
Tragédias gregas adaptadas à sua simples realidade atormentam
Tudo é motivo para um tango argentino
Me encolho como felino ferido
Ataco se sinto ameaçado
Parto do medo
Não se pode viver assim