4.5.09

Elegância do comportamento




A Elegância do Comportamento


Existe uma coisa difícil de ser ensinada e que, talvez por isso, esteja cada
vez mais rara: a elegância do comportamento. É um dom que vai muito além do
uso correto dos talheres e que abrange bem mais do que dizer um simples
"obrigado" diante de uma gentileza.

É a elegância que nos acompanha da primeira hora da manhã até a hora de
dormir e que se manifesta nas situações mais prosaicas, quando não há festa
alguma nem fotógrafos por perto. É uma elegância desobrigada.

É possível detectá-la nas pessoas que elogiam mais do que criticam. Nas
pessoas que escutam mais do que falam. E quando falam, passam longe da
fofoca, das pequenas maldades ampliadas no boca a boca.

É possível detectá-la nas pessoas que não usam um tom superior
de voz ao se
dirigir a frentistas, por exemplo.


E nas pessoas que evitam assuntos constrangedores porque não sentem prazer
em humilhar os outros.

É possível detectá-la em pessoas pontuais.

Elegante é quem demonstra interesse por assuntos que desconhece.

É quem presenteia fora das datas festivas.

É quem cumpre o que promete.


É quem não recomenda à secretária que pergunte antes quem está falando e só
depois manda dizer se está ou não está.


Oferecer flores é sempre elegante.

É elegante não ficar espaçoso demais.


É elegante você fazer algo por alguém, e este alguém jamais saber o que você
teve que se arrebentar para o fazer...

É elegante reconhecer o esforço, a amizade e as qualidades dos outros.

É elegante não mudar seu estilo apenas para se adaptar ao outro.


É
muito elegante não falar de dinheiro em bate-papos informais.

É elegante retribuir carinho e solidariedade.

É elegante o silêncio, diante de uma rejeição...


Sobrenome, jóias e nariz empinado não substituem a elegância do gesto.

Não há livro que ensine alguém a ter uma visão generosa do mundo, a estar
nele de uma forma não-arrogante.

É elegante a gentileza. Atitudes gentis falam mais que mil imagens.

Abrir a porta para alguém é muito elegante.

Dar o lugar para alguém sentar, é muito elegante.


Sorrir sempre é muito elegante e faz um bem danado para a alma.

Oferecer ajuda é muito elegante.

Olhar nos olhos ao conversar é essencialmente elegante.


Pode-se tentar capturar esta delicadeza natural pela observação, mas tentar
imitá-la é improdutivo.


A saída é desenvolver em si
mesmo a arte de conviver, que independe de status
social.

Se os amigos não merecem uma certa cordialidade, os desafetos é que não irão
desfrutá-la.

(Autor desconhecido)

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