13.6.13

Terra do Sol


O astro de luz se escondeu e na terra do Sol o esconderijo sou eu.
Posso abrir a janela da alma para que ele saia
Mas ele me aquece de maneira tal que não sei dizer se posso ficar sem ele

De dentro de mim poderá sair toda a luz, o calor, o ardor.
Pode ser aliviante, mas se depois sinto frio?

Não sei, mas melhor que ter para mim é ter para todos. É compartilhar.

Meus amigos são como estrelas, e haviam noites que brilhavam sem parar
Mas tem noites em que as nuvens vem à camuflar
Nnuvens que se demoram a dissipar
E assim as saudades vem à atormentar

Verdadeiras estrelas, que nas lembranças brilham agora o que foram ontem
Que a luz permanece sobre mim ainda que não estejam mais aqui
Ou não estejam assim tão perto

Dividimos um mesmo firmamento, uma mesma imensidão
E o imenso é pequeno, e a pequenice também possui longas distâncias entre psico-distâncias

Na Terra do Sol, onde o mesmo não pousa
Ilumina no mínimo 12h por dia por cima, e as outras 12h aquece por dentro


Uma mesma Terra para todos os meus amores, minhas estrelas, minhas guias
Vezes com sombras, vezes com nuvens, mas oras, sempre com o dia seguinte para ser tudo diferente ou tudo melhor do que foi

Essa é a Terra do Sol
Onde ele nasce todos os dias, não só para um, mas para todos.


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