E ela se confunde
Já não sabe se é estrela ou se é flor
Talvez seja os dois
Da minha janela a vejo
Ela brilha, acaricia meu olhar
Sua simplicidade, sua cor
Uma composição no mínimo divina
E como nos cabelos da menina
Se o vento bate, dali soa sinfonia
Meus olhos
Seus olhos
Os olhos
Como olham
Veem como querem ver
Mas no fundo
Tudo o que somos, tudo o que sou
Você pode ver sem mesmo ter olhos
É que lá no fundo, lá dentro no profundo
Os olhos não chegam, não enxergam
Estes olhos carnais se detêm na matéria
E assim muitas vezes esquecemos que também somos alma
E assim muitas vezes esquecemos que também somos alma
Energia
Parte de nós é magia
Diria que até é a parte mais importante
Então feche os olhos
Quando querer saber quem realmente sou, quem realmente és
Sinta
Na minha terra tem palmeiras onde cantam os sabiás
Mas tem tem um bicho estranho que vou lhe apresentar
Foi uma mistura diferente feita por um loquito
Se chama Araravão o ser que te apresento então
Todo trabalhado em cores ele está a enfeitar
Minha sala, meus dias, com risos sem parar
Não tem como não sorrir a ver tão estranha criação
é um mix de calor com uma bela aberração
Araravão, Araravão...
Se não fosse de madeira, ouviria o seu som
Como seria seu cantar? Ainda mais iria te amar?
Isso tudo só tem sentido se ilustrado com a tal figura
Veja agora você!
Não está a sorrir ao ver?
Araravão... Araravão
Araravão... Araravão
2 comentários:
Thais na noite escura eu vejo a lua da minha janela, com seu olhar tão distante parece uma simples vela, nada disso me enganei ela ilumina o planeta a milhares de quilômetros, assim eu eu imaginando que mistérios maravilhoso.
Me encontra no face Jaime Prado- Bauru/SP com mais ou menos umas 16.000 fotos históricas desde 25 de steemebro de 1927
Jaime Prado - Bauru/SP
Maravilhosa sua ideia jovem menina moça pensamentos que viajam numa estrada maravilhosa parabéns adoro poesia .Jaime Prado-Bauru/SP
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