O tempo não é meu amigo, não quer ser meu amigo
Quer passar rápido para minha cútis, mas não para meu coração
Não quer trazer de volta quem o levou
Não quer se abreviar pra me tirar de meus tormentos
Os dias nascem ensolarados e os raios solares atravessam a janela
Mas onde está aquela alegria de vê-lo, sr. Sol?
Porque brilha tanto mas ainda assim não brilha dentro de mim?
Estou pálida feito fantasma, cinza feito nuvem de tempestade...
Tudo, menos radiante, é a minha cor
Tudo por falta de amor... triste sina
Queria eu poder arrancar todo e qualquer vestígio que essa paixão me deixou, me causa, me propõem
Mas não consigo, nada é claro a não ser a saudade e a vontade de tê-lo aqui comigo
Sentimental? Sim, sou em excesso! Sofro? Só porque me entrego, mas logo me recupero
Já decidi que não falo mais, não começo o papo, não me dou primeiro
Escolhi me resguardar, me guardar de possíveis quebra-a-cara
É tão estranha a sensação de coisa mal resolvida
Sendo que por outro lado parece haver reciprocidade
Mas sim, sou sentimental demais e procuro pelo em ovos
Veja esse discurso!!!
Melancolia emana de meus olhos tristes que procuram um oásis pra refrigério
Malemolência do corpo, maledicência do despeito, estou bem assim por esses dias
Quase mandando tudo pro espaço por não suportar as condições do amigo - agora inimigo - tempo
Isso porque depois que o bendito tempo passar ainda tem mais a se deixar rolar
Deixar rolar, é o que vou fazer
Hoje vou mesmo é cair no samba, tomar minha gabriela e alegria, alegria...
Foda-se tudo, inclusive essa melancolia de amor...
ou por falta de amor, vai saber...
enfim, foda-se essa porra toda!
Xô melancolismo de miiierda!
Nenhum comentário:
Postar um comentário