13.4.12

Solução em dois atos





I

Desapego em meio aos acontecimentos, pratique enquanto é tempo
O tempo? Não volta e não para, que enrascada
O melhor da vida é saber vivê-la
Mas por vezes deixamos ela passar somente

Deixamos por um dia, e por outro e por outro...
Quando se vê, passou o ano e você só deixou os dias passarem
Independente de alguém, credo, religião
Não permita esses absurdos

Tenho vontade de olhar, olhar nos olhos do que não tem olhos
Os olhos do céu, do mar, dos ventos, de Deus
Quero sentir essa paixão pelo que é devido
Por aquilo que é tão grandioso que não se pode guardar só pra si

O que é digno de ter meu querer?
O que é merecedor de meus pensamentos?
O que é tão mais certo que as ilusões que insisto em ter?
O que é tão real que não se começa com sonhos?

O que é tão real que não se começa em sonhos?
O que você tem hoje que ontem sonhou?
Pelo que lutou?
O que o motivou?

Vivemos pela realização do que?
Vivemos por viver, mas sempre esperamos algo mais?
Viver por viver, viva bem
Cedo ou tarde o algo mais há de acontecer

II

Não sei porque nos tratamos com tanto desamor
Não sei porque fingimos não querer o que queremos
Não sei porque os corações são cheios de tramelas, incógnitas, segredos
Sei que vai ter gente que vai dizer que é necessário, mas por quê?

A liberdade deveria estar em todos os sentidos possíveis aplicada a nossas vidas
Mas o homem se prende em seus próprios pensamentos

Pense livre e seja livre
Liberte e seja livre
Que volte, pois livre foi
E se volta pra ti, volta por livre e espontânea vontade

A liberdade poderia salvar a humanidade
Ou ao menos os humanos que sentem e não apenas somam

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